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Dor de cabeça: quando procurar um médico?
Você já sentiu uma dor, pressão ou tensão na cabeça incômoda e que tira até mesmo sua concentração? Então você faz parte de 90% da população que já teve ao menos uma vez na vida uma dor de cabeça ou cefaleia.
A dor de cabeça é uma das três causas mais comuns de consulta de adolescentes.
Essa dor pode ter diversas causas tais como: ansiedade, estresse, falta de sono, transtorno do déficit de atenção, hiperatividade, pulo de refeições ou falta de alimentação adequada durante a fase importante de crescimento, incluindo anemias, hipoglicemias (baixa do açúcar no sangue) e transtornos alimentares, em geral, entre outros.
A dor de cabeça tem um importante fator familiar, ou seja, se @s pais ou parentes mais próximos sentem esse incômodo, existe o risco d@s filh@s também serem afetados.
A cefaleia pode vir acompanhada de vômito, sensibilidade à luz e ao barulho. Doenças graves, como meningites e tumores cerebrais, não costumam causar dores de cabeça.
São mais de 200 os tipos de dor de cabeça e uma conversa com o médico é essencial para determinar a causa e assim poder traçar o tratamento adequado.
Tipos de dor de cabeça
Os tipos mais comuns são:
- Sinusite (a dor é atrás o osso da sobrancelha e maçãs do rosto);
- Tensão (dor que aperta a cabeça na altura da testa);
- Enxaqueca (dor forte que engloba atrás dos olhos e cabeça e pode causar náuseas e alterações visuais);
- e cefaleia (uma dor forte pulsante dentro ou ao redor de um olho).
Uma dor de cabeça intensa e frequente deve ser investigada, especialmente se for acompanhada por alguma alteração neurológica, como convulsões e alterações visuais. Para isso contamos com os exames de imagem e laboratoriais. Mas algumas mudanças de comportamento podem auxiliar na melhora dos sintomas, como adequar as horas de sono e ter uma alimentação saudável e equilibrada nas horas certas.
O objetivo do tratamento é diminuir a frequência da dor de cabeça e sua intensidade.
Não subestime a dor de cabeça. Se ela tem incomodado seu filh@, conte com a ajuda de um neurologista com experiência em adolescentes para o diagnóstico e tratamento adequado.
Dr. Eduardo Jorge Custódio da Silva, neuropediatra e um dos diretores da Clínica de Adolescentes
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